15/09/2012

É real, é triste


É bom prestar toda atenção ao que este homem diz. 
Porque o que ele diz tem tudo a ver com o destino de cem por cento dos seres humanos: a morte. Não é recomendável fazer de conta que o assunto não é fascinante. Porque é. 
Não adianta chamar o assunto de “mórbido”, “deprimente”, “lastimoso”, “incômodo”, “desagradável”.

É bobagem recorrer a este velho arsenal de adjetivos, porque eles, no fim das contas, 
 servem apenas como desculpa para que não se encare um fato irrevogável: um dia, 
o planeta seguirá existindo sem nossa presença.

“Não entendo gente que não é fascinada pela morte. Porque a idéia morte faz que com tudo passe a valer a pena. E torna tudo impossível, também. É, portanto, um dos mais terríveis e mais fascinantes temas de nossas vidas!”, ele diria, durante nossa entrevista. 
“Não, eu não penso na morte o tempo todo. Mas, o tempo todo, a morte pensa em mim”.


“Dancing With Mister D” (“Dançando com A Morte”, Dr. Bert Keizer

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